MERCADO

Milho tem segundo dia de valorização no indicador Cepea; veja as notícias desta terça

Assim sendo, no acumulado do ano, o indicador do milho valorizou 19,15%. Em 12 meses, os preços alcançaram 56,97% de alta

colheita de milho

  • Boi: arroba tem queda em algumas regiões, diz Safras & Mercado

  • Milho: indicador do Cepea tem segundo dia de valorização

  • Soja: preços caem com dólar

  • Café: cotações voltam a recuar no Brasil e em Nova York

  • No exterior: bolsas iniciam semana em alta nos EUA

  • No Brasil: Ibovespa volta a ficar acima dos 116 mil pontos

Agenda:

  • Brasil: dados das lavouras do Paraná (Deral)

  • Brasil: pesquisa mensal de serviços de julho (IBGE)

  • EUA: índice de preços ao consumidor de agosto

Boi: arroba tem queda em algumas regiões, diz Safras & Mercado

De acordo com a consultoria Safras & Mercado, a pressão de alguns frigoríficos gerou um recuo de preços para a arroba do boi gordo em algumas regiões do mercado físico brasileiro. O analista Fernando Iglesias pontua, porém, que o fluxo de negócios permanece muito baixo em relação ao padrão recente, já que as exportações à China seguem suspensas.

Na B3, o dia foi marcado por nova valorização das cotações dos contratos futuros do boi gordo. Dessa forma, agora quase toda a curva já está novamente acima de R$ 300 por arroba. O ajuste do vencimento para setembro passou de R$ 295,00 para R$ 298,00, do outubro foi de R$ 301,95 para R$ 303,65 e do novembro foi de R$ 308,75 para R$ 312,05 por arroba.

Milho: indicador do Cepea tem segundo dia de valorização

O indicador do milho do Cepea teve valorização pelo segundo dia consecutivo e tenta engatar sequência de alta para recuperar a queda observada em agosto. A cotação variou 0,19% em relação ao dia anterior e passou de R$ 93,53 para R$ 93,71 por saca. Assim sendo, no acumulado do ano, o indicador valorizou 19,15%. Em 12 meses, os preços alcançaram 56,97% de alta.

Na bolsa brasileira, a B3, os contratos futuros do milho também tiveram um dia de valorização em toda a curva, se afastando do patamar de R$ 90 por saca. O ajuste do vencimento para setembro passou de R$ 92,17 para R$ 93,16, do novembro foi de R$ 92,51 para R$ 93,25 e do março de 2022 passou de R$ 93,94 para R$ 94,69 por saca.

Soja: preços caem com dólar

O indicador da soja do Cepea para o porto de Paranaguá (PR) teve um dia de baixa dos preços, seguindo movimento do dólar em relação ao real. A cotação variou -0,83% em relação ao dia anterior e passou de R$ 173,42 para R$ 171,98 por saca. Dessa forma, no acumulado do ano, o indicador valorizou 11,75%. Em 12 meses, os preços alcançaram 26,15% de alta.

Na bolsa de Chicago, as cotações dos contratos futuros da soja iniciaram a semana com leve desvalorização. O vencimento para novembro caiu 0,14% na comparação diária e passou de US$ 12,864 para US$ 12,846 por bushel. Novamente o mercado se dividiu entre dados baixistas para os preços no relatório do USDA, com sinais de boa demanda com nova venda para destinos não revelados.

Café: cotações voltam a recuar no Brasil e em Nova York

De acordo com a Safras & Mercado, as cotações do café no Brasil tiveram um dia de preços mais baixos, seguindo a queda em Nova York. No sul de Minas Gerais, o arábica bebida boa com 15% de catação passou de R$ 1.065/1.070 para R$ 1.060/1.065, enquanto que no cerrado mineiro, o bebida dura com 15% de catação foi de R$ 1.070/1.075 para R$ 1.065/1.070 por saca.

Na bolsa de Nova York, as cotações do café arábica tiveram se desvalorizaram e seguem com dificuldades de retomar o patamar acima de US$ 1,90 por libra-peso. O vencimento para dezembro, o mais negociado atualmente, recuou 0,66% na comparação diária e passou de US$ 1,8805 para US$ 1,868 por libra-peso.

No exterior: bolsas iniciam semana em alta nos EUA

Dois dos três principais índices de ações dos Estados Unidos iniciaram a semana em alta. Apenas o Nasdaq, que tem em sua composição empresas de tecnologia, teve uma leve queda de 0,07% na comparação diária. O dia foi de agenda de divulgação de indicadores esvaziada tanto nos EUA como na Zona do Euro.

Já na agenda de hoje, a inflação ao consumidor nos Estados Unidos volta ao radar dos investidores com a divulgação dos dados referentes a agosto. As projeções dos analistas indicam desaceleração de 5,4% para 5,3% na comparação anual. Eventuais surpresas negativas devem aumentar a probabilidade de retirada dos estímulos monetários em 2021.

No Brasil: Ibovespa volta a ficar acima dos 116 mil pontos

Com exterior positivo e trégua política, o Ibovespa ganhou espaço para forte valorização e rompeu os 116 mil pontos, sendo que na máxima do dia chegou até mesmo a operar acima dos 117 mil pontos. O principal índice de ações da bolsa brasileira subiu 1,85% na comparação diária e ficou cotado aos 116.403 pontos. Enquanto isso, o dólar comercial caiu 0,83% e passou de R$ 5,268 para R$ 5,224.

De acordo com os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), nas duas primeiras semanas de setembro, a balança comercial brasileira teve um saldo positivo de US$ 2,043 bilhões. Este resultado foi devido a uma soma de US$ 9,068 bilhões em exportações e de US$ 7,025 bilhões em importações. Dessa forma, o superávit ficou 20,6% acima do registrado em setembro de 2020.