MERCADO

Arroba do boi gordo segue em queda no mercado interno; veja as noticias desta quarta

Na B3, a curva de contratos futuros teve uma leve queda, reagindo ao mercado físico e à demora para retomada das exportações à China

Arroba do boi gordo segue em queda no mercado interno; veja as noticias desta quarta

De acordo com a consultoria Safras & Mercado, a espera por uma posição da China em relação às exportações brasileiras para o país segue penalizando as cotações do boi gordo no mercado físico brasileiro. Pesou também a decisão da Arábia Saudita de suspender importações de cinco unidades frigoríficas de Minas Gerais, mesmo que os sauditas tenham participação pequena na pauta.

Na B3, a curva de contratos futuros teve uma leve queda, reagindo ao mercado físico e à demora para retomada das exportações à China. O ajuste do vencimento para setembro passou de R$ 295,00 para R$ 298,00, do outubro foi de R$ 301,95 para R$ 303,65 e do novembro foi de R$ 308,75 para R$ 312,05 por arroba.

Milho: saca tem leve recuo em Campinas (SP)

O indicador do milho do Cepea, calculado com base nos preços praticados em Campinas (SP), teve um dia de preços levemente mais baixos. A cotação variou -0,12% em relação ao dia anterior e passou de R$ 93,71 para R$ 93,6 por saca. Portanto, no acumulado do ano, o indicador teve uma alta de 19,01%. Em 12 meses, os preços alcançaram 56,78% de valorização.

Na bolsa brasileira, a B3, os contratos futuros do milho tiveram valorização disseminada por toda a curva pelo segundo dia consecutivo. O ajuste do vencimento para setembro passou de R$ 93,16 para R$ 93,96, do novembro foi de R$ 93,25 para R$ 94,48 e do março de 2022 passou de R$ 94,69 para R$ 96,50 por saca.

Soja: volatilidade segue alta a preços se valorizam

O indicador da soja do Cepea, calculado com base nos preços praticados no porto de Paranaguá (PR), seguiu com forte volatilidade e alternando entre altas e baixas. A cotação variou 0,84% em relação ao dia anterior e passou de R$ 171,98 para R$ 173,43 por saca. Desse modo, no acumulado do ano, o indicador teve uma alta de 12,69%. Em 12 meses, os preços alcançaram 27,21% de valorização.

Na bolsa de Chicago, as cotações dos contratos futuros da soja tiveram o segundo dia seguido com leve queda. O vencimento para novembro caiu 0,17% na comparação diária e passou de US$ 12,846 para US$ 12,824 por bushel. O mercado chegou a operar em alta no meio do pregão, mas novamente perdeu força ao final do dia.

Café: cotações recuam novamente

De acordo com a Safras & Mercado, as cotações do café no Brasil recuaram novamente. No sul de Minas Gerais, o arábica bebida boa com 15% de catação passou de R$ 1.060/1.065 para R$ 1.055/1.060, enquanto que no cerrado mineiro, o bebida dura com 15% de catação foi de R$ 1.065/1.070 para R$ 1.060/1.070 por saca.

Na bolsa de Nova York, as cotações do café arábica seguiram se afastando do nível de US$ 1,90 por libra-peso em mais um dia de queda. O vencimento para dezembro, o mais negociado atualmente, recuou 0,72% na comparação diária e passou de US$ 1,868 para US$ 1,8545 por libra-peso. O mercado agora deve focar no clima em regiões produtoras brasileiras.

No exterior: inflação ao consumidor surpreende positivamente em agosto nos EUA

A inflação ao consumidor de agosto nos Estados Unidos ficou em 0,3% na comparação mensal, ante projeção de mercado de 0,4%, e em 5,3% na comparação anual. Dessa forma, apresentou desaceleração em relação a junho, quando o acumulado em 12 meses era de 5,4%. Os números abaixo das expectativas ajudam a tirar um pouco de pressão para redução de estímulos monetários.

O núcleo do índice de preços, cálculo que exclui itens mais voláteis, também ficou abaixo das expectativas, variando 0,1% no mês e 4,0% no ano. As bolsas norte-americanas reagiram positivamente logo após a divulgação dos resultados, porém, na parte da tarde, elas viraram para terreno negativo e fecharam em queda, lideradas por ações de bancos em virtude de possível plano de regulação do setor.

No Brasil: serviços crescem 1,1% em julho e atingem maior nível em cinco anos

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o setor de serviços cresceu 1,1% em julho na comparação mensal e atingiu o maior nível em cinco anos. Além disso, os números ficaram 3,9% acima do nível pré-pandemia, ou seja, fevereiro de 2020. No acumulado de 2021, o setor tem uma alta de 10,7% e em 12 meses, de 2,9%.

A pressão negativa do exterior pesou negativamente e o Ibovespa teve queda, ainda que tenha conseguido se manter acima dos 116 mil pontos. O principal índice de ações da bolsa brasileira recuou 0,19% na comparação diária e ficou cotado aos 116.180 pontos. Enquanto isso, o dólar comercial subiu 0,65% e passou de R$ 5,224 para R$ 5,257.