O Brasil Acima do Partidarismo
*Joaquim Augusto S.S. Azevedo Souza
A quem interessa um Brasil menos produtivo, menos competitivo e mais pobre?
Quem são os verdadeiros apostadores do atraso nacional ?
Quem responder que é a classe trabalhadora, seja ela da cidade ou do campo, engana-se. Com certeza, as classes profissionais urbanas ou agrícolas, concorrem com seu esforço e trabalho, para o progresso e o desenvolvimento. Sabem que quanto mais a economia crescer, quanto melhor, com mais postos de trabalho, mais oportunidades e mais salários. Além disso, desenvolvimento significa melhor qualidade de vida, com mais saúde, escolas e boas moradias.
Talvez, alguém menos esclarecido possa imaginar que seja o empresariado o grande vilão, apostador de quanto pior, melhor para si. Engana-se redondamente quem pensa assim. O empresário é um empreendedor, que só aufere bons lucros quando a demanda é boa. E para ser boa a procura, tem que haver progresso, desenvolvimento, geração de mais riquezas e rendas. O industrial não produz se o comercio não vender e vice- versa. O agente financeiro não lucra se não emprestar e, se não houver empresas e empreendimentos, rareiam os tomadores.
A economia necessàriamente tem que crescer para que possa abrigar não só os que já a integram, mas os novos empresários e trabalhadores que se multiplicam a cada novo ano. Isso quer dizer que a classe estudantil e a juventude de um modo geral, voltadas para o futuro, querem a prosperidade e uma solidez econômica que lhes dê guarida e possa lhes propiciar uma vida confortável e digna. Temos, ainda, nessa mesma linha, sem dúvida nenhuma, os profissionais liberais e os prestadores de serviços, os quais evidentemente, estão diretamente ligados aos laços econômicos que movem a sociedade.
Lembremos, então, dos produtores rurais, sejam eles proprietários, parceiros ou arrendatários. Ao longo das últimas décadas, o Brasil vem num crescente de produções agropecuárias extraordinárias. Paralelamente, construímos uma matrizk