Plantando mentiras
*Joaquim Augusto S.S. Azevedo Souza*
De há muito vimos observando que mentiras, astuciosamente plantadas na grande mídia, encontram ressonância na sociedade urbanizada. Parece até que essa grande massa beneficiária da produção agrícola tem lá seu pequeno lado masoquista. Concorda muito mais por ouvir dizer do que pelo conhecimento do assunto tratado. Olhem, por exemplo, para essa cruciante questão das mudanças propostas ao Código Florestal brasileiro. Se houver um trabalho sério e isento de pesquisa, chegar-se-á fàcilmente à conclusão de que a grande maioria da população desconhece o real teor do relatório, hoje sobejamente contestado pelo ambientalismo radical que, entretanto, procura viabilizar a produção rural com a defesa do meio ambiente. Nota-se como é fácil, por intermédio dessa divulgação, confundir a opinião pública, tornando por verdades deslavadas mentiras maliciosamente interpostas para sufocar pareceres técnicos e opiniões acadêmicas realmente baseadas na realidade dos fatos.
Às vezes penso que, talvez, fosse até melhor aplicarem-se as 16 mil normas e leis ambientais que engessam o setor produtivo rural e, consequentemente, penalizam a produção agropecuária, como querem os pseudos defensores da natureza, para que a nossa população enxergasse o engodo que a vitima e se desse conta de que, sem agricultura, não há alimento sobre a mesa.
Todavia, nos deparamos com a fragilidade da argumentação contestadora que, na realidade, não sabe exatamente o que contesta de forma específica mas, ainda assim, continua com falsas e preocupantes premissas no afã de torná-las em mais uma realidade ambiental em confronto com o setor agropecuário.
Por isto, nos sentimos na obrigação de continuar lutando e alertando a sociedade urbanizada sobre essa verdadeira investida contra nossa economia e nossa capacidade de abastecer a população brasileira.
Não é aceitável que pessoas bem intencionadas sejam motivadas por movimentos espúrios , porém muito bem arquit